07/12/08

Porquê criar uma página no Hi5?

Ora bem.....

Cada um sabe de si e cada um pode responder por si sobre o assunto: Porque é que criou uma página no Hi5.
Mas vamos por partes...

Profile?
Sim, em Português diz-se "Perfil". Mas se vires as séries e filmes Americanos sobre investigações, Profile é o estudo que se faz sobre a pessoa para tentar conhecê-la/entendê-la para (no caso das séries policiais) apanhá-la.
Segundo esses "entendidos" se conheceres os hábitos/rotinas, gostos e preferências da pessoa mais fácil é calcular as probabilidades do próximo crime.
Mas como nem todos somos assassinos ou psicopatas o Profile serve apenas para uma tentativa fútil de nos descrevermos a outra pessoa.

Porquê criar uma página Hi5 para conhecer pessoas?
Se somos uns bichinhos sociais por que raio andamos na rua com palas como os "burros"?
Usamos headphones para estarmos sossegados no nosso mundo, não olhamos para a cara de ninguém com receio de ofender com um olhar, vamos ás discotecas para não nos metermos com ninguém porque senão somos oferecidas, (mas depois queixamo-nos da solidão). Até acho estranho quando vou á Santa Terrinha e um desconhecido me diz "Bom Dia", quando na cidade nem o vizinho do lado, que conhecemos há mais de 10 anos, nos cumprimenta.

Simples, a Internet é um baile de máscaras!
Provavelmente mentimos, de certo exageramos, pois queremos ser mais, queremos ser especiais para alguém, queremos ser admirados, queremos nos identificar com outras pessoas. Falamos dos livros, dos filmes, das músicas, com esperança de conhecermos alguém com os mesmos gostos, ou não, para quem fazemos diferença por simplesmente existirmos.
A vantagem é que...se a "amizade" correr mal podes sempre eliminar a pessoa ou simplesmente ignorá-la sem receio de represálias e sem situações embaraçosas.

Para finalizar: Nem nós nos conhecemos a nós próprios, quanto mais.....

29/11/08

Ainda não sei porque é que culpam a televisão

Os entendidos na matéria (entenda-se: psicólogos e pais que se julgam donos da sabedoria) continuam a afirmar que o aumento da violência perpetuado por crianças se deve á forma indiscriminada como a televisão dá conhecimento da realidade, e é claro, a violência nos desenhos animados.

Ora bem, segundo me lembro, já no “nosso tempo” havia telejornal. Eu lembro-me de ser uma miúda e ver aquelas bombas a cair no Kwait como pano de fundo aos comentários do José Rodrigues dos Santos (não sei se era no Kwait, mas era uma estúpida de uma guerra qualquer).
É verdade, o nosso telejornal de hoje é muito mais sensacionalista, temos notícias muito mais emocionantes, como aquela da Dona Albertina que o filho tocou guitarra para a sua galinha e a bichinha conseguiu milagrosamente por 5 ovos em vez dos 3 habituais.
Mas a violência sempre esteve lá. Sempre houve atentados, catástrofes, mortos e feridos. Hoje em dia estamos é muito mais facilmente informados sobre o que se passa no mundo graças á globalização e á evolução das tecnologias de comunicação. Apenas isso!

Em relação á violência nos desenhos animados????
Poupem-me!!!
Sempre vi o Bip Bip dar com bigornas nos cornos do Coiote e o Jerry dar com martelos, tábuas, ratoeiras, frigorificos e bolas de canhão no focinho do Tom. Há inclusive dezenas de episódios do Tom & Jerry em que entram facas, espadas, pistolas, fogo de artifício, bombas e machados e nunca ouvi falar de nenhum psicólogo que tenha criticado estes desenhos animados e a violência a que as crianças estão sujeitas ao visioná-los (talvez porque estes mesmos senhores fartavam-se de rir até doer a barriga quando viam estes bonecos quando eram putos).

Para finalizar, não vão mais longe: Umas das primeiras canções que ensinam aos miúdos nas cresces é o “Atirei o Pau ao Gato”:

Atirei o Pau ao Gato,
Mas o Gato não moreu,
Dona Chica assustou-se,
Com o berro que o Gato deu.

Ora bem... Depois não querem que circule na Net vídeos de um puto desequilibrado que se diverte a atirar gatos do cimo do Castelo, a 100 metros de altura, para vê-los estatelarem-se no chão. Pois... Não o ensinassem a atirar paus aos gatos que esta ideia de atirar gatos do Castelo provavelmente não lhe tinha surgido.

23/11/08

Tento, em vão, pertencer a um Mundo

Tento, em vão, pertencer a um mundo.
Tento destapar o cobertor da solidão.
Puxo, estico, empurro, sufoco no seu abafo.

Tenho esperança, tenho vivência,
tenho vontade de esticar a mão e tocar-te,
tenho o poder de desaparecer.

Numa outra vida gostaria de ver a luz por cima do ombro,
gostaria de ter certezas,
entretanto....sorrio.

22/11/08

O que a Música diz da Vida

Costumo ouvir musica apenas por ouvir, pela sonoridade e não pelo conteúdo da letra. Hoje deu-me para tomar atenção ás ideias dos artistas. E é incrível! Já ouvi as mesmas músicas centenas de vezes e nunca tinha reparado do quanto falam da minha vida. Mesmo as músicas em Português. Há uma música dos Expensive Soul – Brilho – que já devo de ter ouvido dezenas de vezes e nunca tinha reparado que o refrão diz exactamente aquilo que sinto em relação á vida:

“Vamos é curtir, esta vida é boa e foi feita para sentir, hoje vou tirar o dia para estar na paz, como o sol brilha estava a ver que nunca mais.
Vamos é brindar, esta noite é nossa só temos de festejar, por de lado tudo o que nos faz mal e amanhã será igual.”

Também me identifico com a parte: “Queremos sempre o que não temos….Espiritualidade gasta em vão” Concordo plenamente, por isso é que todos os dias dou graças pelo que tenho em vez de passar a vida desiludida por não ter o que quero, Quero gastar a minha Espiritualidade com coisas muito mais significativas.

21/11/08

Saudades da Infância

Quando somos putos nem calculamos a sorte que temos.
Somos inocentes, não temos grandes responsabilidades e temos a capacidade de fazer um novo amigo onde quer que vamos. Deixem-me brincar o dia inteiro e sou feliz!
Acho que isto se deve ao facto de nesta altura exigirmos muito pouco da vida, ou a vida exigir pouco de nós.

Tenho saudades disso! Tenho saudades de confiar nas pessoas, saudades de viver o hoje sem pensar no amanhã, tenho saudades de abraçar amigos sem ter medo de segundas intenções, saudades de vestir mini-saias sem ser automaticamente rotulada de oferecida, tenho saudades de o meu maior medo ser apenas o “medo do escuro”.
Se soubesse o que sei hoje, nunca tinha deixado de ser criança.

15/11/08

Desabafos

Há momentos da minha vida em que amaldiçoo a sabedoria. A ignorância é uma bênção!

Acima de tudo busco a felicidade pois sem ela não vale a pena viver.
A pergunta costuma ser: És feliz?
Ninguém “É”feliz pois a felicidade é um estado, por isso a pergunta correcta é: Estás feliz?

Nunca estaremos felizes se não aceitarmos a seguinte verdade:
O ser humano ama limitadamente, mas quer ser amado ilimitadamente!
Todos nós queremos ser amados e sabemos muito bem definir como o queremos, mas esquecemo-nos que para receber, primeiro temos de dar. Somos egocêntricos… Eu quero, eu posso, eu desejo, eu sou, eu tenho… É certo que cada um é responsável pelas suas próprias escolhas e portanto pela sua própria felicidade, mas devíamos parar um pouco para pensar que não vivemos isolados e que inevitavelmente a nossa felicidade depende dos outros. Ao mesmo tempo, devemos começar por nos amar a nós próprios porque ninguém nos amará como nós nos amamos.
Procuro ser mais feliz, para poder atrair mais felicidade á minha vida, mas ás vezes cansa remar contra a maré. Canso-me, mas não desisto, porque desistir é aceitar a morte.

07/11/08

Porquê "Carpe Diem"


Não quero de modo nenhum deprimir-vos, mas há coisas que têm de ser faladas porque são irrefutavelmente verdadeiras.

TODOS NÓS VAMOS MORRER

Escusam de gastar rios de dinheiro em cremes, loções e tratamentos porque a pele vai apodrecer tal como o resto do nosso corpo. A verdade nua e crua é que quando morremos o nosso corpo transforma-se em merda. A menos que queiram embalsamar! Eu, pessoalmente, prefiro ser cremada. A ideia de apodrecer lentamente e ser comida por bichinhos não me deixa muito confortável. Prefiro acabar com o assunto de uma vez por todas e prefiro que deitem as cinzas fora para evitar as romarias semanais ao cemitério que, pelo menos as pessoas mais velhas, se sentem na obrigação de fazer para honrar a memória dos que partiram.
Depois da parte deprimente vem a verdadeira razão deste texto: Vivam mesmo cá dia como se fosse o último.
Nunca sabemos quando é que vai ser a última vez que vemos o sol, a última vez que vamos á praia, a última vez que beijamos a pessoa amada, a última vez que vamos estar com os amigos, a última vez que comemos um gelado ou a última vez que dissemos a alguém o quando gostamos dela.
Aproveitem sempre cada segundo, porque não se iludam….vai haver uma última vez.